quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Depressão e tratamento



“O tratamento farmacológico, apesar de prioritário, algumas vezes não é suficiente para uma recuperação completa (sintomática e funcional) do paciente. As abordagens psicossociais têm demonstrado cada vez mais sua eficácia na melhora destes fatores e na obtenção de uma melhor qualidade de vida ao longo do tratamento.” (Bio et. als., 2011)
O objetivo final do cuidado da pessoa deve ser sua reintegração à sociedade, por meio de uma vida produtiva, juntamente ao tratamento dos sintomas da doença.   Há de se verificar as suas estratégias de enfrentamento do problemas.
Muitas pessoas, diante de eventos traumáticos e estressantes, procuram o apoio profissional, enquanto outras enfatizam o problema ou a vitimização. A esta variedade individual de processamento da memória com relação ao fator estressor dá-se o nome de resiliência. As formas de enfrentamento de cada indivíduo se diferem individualmente, assim como  o conjunto das estratégias utilizadas para adaptação às circunstâncias adversas.
       A psicoterapia associada ao tratamento farmacológico tem se mostrado um importante recurso de enfretamento da doença e tende a favorecer a remissão dos sintomas e a prevenção de recaídas, tendo como objetivo a redução do sofrimento causado pelos episódios depressivos.
       Na prática clínica, percebe-se que a experiência mais problemática para os clientes é a sensação de estarem sendo dominados pela emoção e não saberem lidar com este sentimento. Muitas vezes adotam comportamentos problemáticos como: abuso de álcool e drogas, ruminações, autorecriminações, compulsação alimentar, responsabilização de outras pessoas, ou seja, estratégias autodestrutivas.
      Desenvolver habilidades de regulação emocional pode ajudar estas pessoas a aprender novas formas de pensamentos e comportamentos, por conseguinte novas reações, mais adequadas frente ao sofrimento.


(Graciela Comparin)


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

PROCRASTINAÇÃO





Voce procrastina?

Ou seja, adia seus compromissos e obrigações?

- Ah! tem tempo. Depois eu faço. Amanhã eu estudo. A prova é só na semana que vem.

E assim as coisas ficam para a última hora?

A procrastinação pode ser considerado comum ao ser humano mas também muito prejudicial quando acarreta danos ao bom funcionamento pessoal e profissional do indivíduo.

As causas podem ser psicologias ou fisiológicas.

Entre as causas psicológicas estão o estresse, a ansiedade, baixa auto-estima e outros sentimentos que desviam a atenção da pessoa impedindo-a de alcançar seus objetivos.

Quanto as causas fisiológicas estão as relacionadas às funções cerebrais responsáveis pela atenção, planejamento, controle de impulsos resultando em má organização.

Uma técnica para lidar com a procrastinação é a otimização do tempo para realização de uma tarefa. Divida o tempo em períodos de 25 minutos com 5 minutos de descanso. Ao final de 4 períodos de 25 minutos tenha 30 minutos de descanso e volte ao início para mais 3 períodos de tarefa e 1 de descanso.

A procrastinação pode, por vezes, ser um problema de saúde. Pode estar associada à depressão, ao déficit de atenção, podendo ser tratada com medicação e psicoterapia.