sábado, 2 de março de 2024

Alimentação saudável

 





Uma alimentação balanceada é essencial para promover a saúde em todas as fases da vida, especialmente durante o envelhecimento. A inclusão de uma variedade de alimentos de diferentes grupos para garantir a obtenção de nutrientes essenciais. 

DICA: Inclua uma variedade de frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e produtos lácteos com baixo teor de gordura para garantir uma dieta equilibrada. 

Frutas e Vegetais 

O consumo diário de uma ampla gama de frutas e vegetais coloridos. Esses alimentos são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, essenciais para fortalecer o sistema imunológico e combater o envelhecimento celular. 

Grãos Integrais 

Opte por grãos integrais, como aveia, quinoa e arroz integral, em vez de versões refinadas. Esses grãos fornecem fibras, que são fundamentais para a saúde digestiva e auxiliam no controle do peso.

Proteínas Magras

 Inclua fontes de proteína magra, como peito de frango, peixe, ovos e leguminosas. A proteína é crucial para a manutenção da massa muscular, essencial para a mobilidade e a saúde geral.

 Laticínios com Baixo Teor de Gordura

 Escolha produtos lácteos com baixo teor de gordura, como iogurte e leite. Esses alimentos fornecem cálcio, vital para a saúde dos ossos e prevenção de doenças ósseas relacionadas à idade.

Ao criar refeições equilibradas que incluam esses elementos, seu corpo receberá uma variedade de nutrientes necessários para funcionar de maneira ótima, promovendo um envelhecimento saudável e ativo. 


Consulte um nutricionista


Graciela Comparin - Psicóloga


Senescência - a idade avançada com saúde



Afinal, a senescência não é apenas sobre o número de velas em um bolo de aniversário; é sobre a qualidade dos anos vividos, a resiliência diante das mudanças e a capacidade de encontrar alegria nas pequenas coisas. Vamos juntos desbravar este caminho, descobrindo estratégias para fortalecer não apenas o corpo, mas também a conexão com a nossa essência, promovendo um envelhecimento repleto de significado.

Ao longo desta obra, exploraremos os pilares fundamentais que sustentam um envelhecimento consciente, desde práticas nutricionais que nutrem o corpo até rotinas de cuidados com a pele que celebram a beleza de cada fase da vida.

Desvendaremos a importância de cultivar uma mentalidade positiva, incorporar hábitos diários que impulsionem a saúde física e emocional, e abraçar a maturidade como uma jornada única e significativa.

Ao longo das próximas, você encontrará conselhos práticos, insights sobre nutrição, cuidados com a pele e hábitos diários que podem moldar positivamente o seu percurso rumo à maturidade.

Este não é apenas um guia, mas sim um companheiro de jornada, oferecendo inspiração para abraçar a idade com gratidão, equilíbrio e vitalidade. Estamos aqui para encorajá-lo(a) a não apenas envelhecer, mas a florescer em cada estágio da vida. Junte-se a nós nesta emocionante exploração de viver bem, envelhecer com saúde e acolher a maturidade com um sorriso no rosto.


 Vamos, juntos, desvendar os mistérios da senescência e celebrar a arte de viver bem em todas as idades. 

Essa página é indicado para pessoas dos 20 aos .... 80+. Isso é o que menos importa, o importante é você se identificar e usar as dicas que virão a seguir. Vamos começar esta jornada juntos!


Graciela Comparin - Psicóloga

 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Podemos viver até os 150 anos. Será?

 

Jeanne Calment desfruta diariamente de seu cigarro e de sua taça de vinho tinto por ocasião de seu 117º aniversário. Em 1997, ela morreu aos 122 anos e ainda detém o recorde de ser a pessoa com maior longevidade. Crédito: Jean-Pierre Fizet Getty Images






O refrão da música tema do filme Fama, interpretada pela atriz Irene Cara, inclui a frase “Vou viver para sempre”. Cara estava, claro, cantando sobre a longevidade póstuma que a fama pode conferir. Mas uma expressão literal desta arrogância ressoa em alguns cantos do mundo – especialmente na indústria tecnológica. No Vale do Silício, a imortalidade às vezes é elevada ao status de objetivo corpóreo. Muitos grandes nomes da grande tecnologia investiram fundos em empreendimentos para resolver o problema da morte como se fosse apenas uma atualização do sistema operacional do seu smartphone.


Mas e se a morte simplesmente não puder ser hackeada e a longevidade sempre tiver um teto, não importa o que façamos? Os investigadores abordaram agora a questão de quanto tempo poderemos viver se, por alguma combinação de acaso e genética, não morrermos de cancro, de doenças cardíacas ou de sermos atropelados por um autocarro. Eles relatam que, ao omitirmos coisas que normalmente nos matam, a capacidade do nosso corpo para restaurar o equilíbrio da sua miríade de sistemas estruturais e metabólicos após perturbações ainda desaparece com o tempo. E mesmo que consigamos sobreviver com poucos factores de stress, este declínio incremental fixa a esperança de vida máxima dos seres humanos entre 120 e 150 anos. No final, se os perigos óbvios não tirarem as nossas vidas, esta perda fundamental de resiliência acabará por fazê-lo, concluem os investigadores nas conclusões publicadas em maio de 2021 na Nature Communications.


“Eles estão se perguntando: 'Qual é a vida mais longa que poderia ser vivida por um sistema humano complexo se todo o resto corresse muito bem e em um ambiente livre de estresse?'”, diz Heather Whitson, diretora do Duke University Center for o Estudo do Envelhecimento e Desenvolvimento Humano, que não esteve envolvido no artigo. Os resultados da equipa apontam para um “ritmo de envelhecimento” subjacente que estabelece os limites da esperança de vida, diz ela.


Para o estudo, Timothy Pyrkov, investigador de uma empresa chamada Gero, com sede em Singapura, e os seus colegas analisaram este “ritmo de envelhecimento” em três grandes grupos nos EUA, no Reino Unido e na Rússia. Para avaliar os desvios da saúde estável, avaliaram as alterações nas contagens de células sanguíneas e o número diário de passos dados e analisaram-nos por grupos etários.


Tanto para a contagem de células sanguíneas como para a contagem de passos, o padrão era o mesmo: à medida que a idade aumentava, algum factor para além da doença provocava um declínio previsível e incremental na capacidade do corpo de devolver as células sanguíneas ou a marcha a um nível estável após uma perturbação. Quando Pyrkov e os seus colegas em Moscovo e Buffalo, Nova Iorque, usaram este ritmo previsível de declínio para determinar quando a resiliência desapareceria completamente, levando à morte, encontraram um intervalo de 120 a 150 anos. (Em 1997, Jeanne Calment, a pessoa mais velha que já existiu, morreu na França aos 122 anos.)


fonte: 

https://www.scientificamerican.com/article/humans-could-live-up-to-150-years-new-research-suggests/

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Como Cada Geração Aprende

 









A Fatec-SP divulgou um estudo em seu site, apresentando conclusões sobre os métodos de aprendizagem de cada geração. 

Vejamos os resultados:


Baby Boomers

Integrantes dessa geração possuem um raciocínio linear, focando na aprendizagem com início, meio e fim, semelhante à leitura de um livro. Por essa razão, preferem métodos tradicionais de ensino, como a leitura e seguir programas convencionais. Devido ao contato tardio com a internet, estabelecem uma relação de descoberta com as novas tecnologias. Valorizam o treinamento, especialmente relacionado à tecnologia.


Geração X

Essa geração adapta-se rapidamente às tecnologias. Utilizam recursos tecnológicos, mas valorizam o consumo de informação de forma híbrida, tanto online quanto offline. Priorizam a flexibilidade e a aprendizagem colaborativa, compartilhando conteúdos e envolvendo outras pessoas por meio de comentários.


Geração Y ou Millennials

Os Millennials estão familiarizados com o vasto fluxo de informações, consumindo dados com facilidade e rapidez, conforme aponta o estudo da Fatec-SP. Demonstram afinidade com a aprendizagem informal e possuem raciocínio linear. Valorizam treinamentos e apreciam programas de capacitação. Devido à exposição precoce aos videogames, estratégias gamificadas e o uso de jogos são métodos de aprendizagem eficazes para essa geração.


Geração Z

A Geração Z é caracterizada pelo consumo predominante de informações via smartphones, conforme destacado pela pesquisa da Fatec-SP. Esses indivíduos preferem conteúdos em vídeo (curtos), fotos e jogos. Aprendem de maneiras diversas, sendo multifocais e convergindo em diferentes plataformas. Uma diferença notável é o raciocínio não-linear, buscando informações por si mesmos na internet, com preferência por vídeos.

O estudo da Fatec-SP sugere estratégias educacionais para esta geração, como o Social Learning, um método informal baseado na troca de experiências e relacionamentos no ambiente de aprendizado ou trabalho. Além disso, são indicadas estratégias envolvendo realidade aumentada, realidade virtual, jogos e construção de conhecimento.


Geração Alfa

Esta geração está atualmente na Educação Básica e continuará nos próximos anos. Consumem informações em diversos canais, como on demand, vídeos, realidade virtual e aumentada, jogos, entre outros. Para eles, a aprendizagem é mais horizontal. Apesar de serem a geração com mais acesso a novas tecnologias, preferem a educação híbrida, combinando estratégias online e offline, com aplicação prática em situações do cotidiano. Assim como a Geração Z, apresentam um raciocínio não-linear e valorizam o ensino personalizado.

Um ponto crucial para estratégias de aprendizado é que consideram atividades mais tradicionais, como a leitura de textos, cansativas, e têm dificuldade de concentração. O estudo da Fatec-SP destaca que as tecnologias educacionais para essa geração devem favorecer simultaneamente os sentidos de audição, tato e visão. Embora as soluções mobile já estejam integradas à sua rotina, podem não ser suficientes, sendo necessário inovar para competir com as distrações, já que essa geração é ávida por novas mídias e tecnologias. Portanto, soluções que fogem do convencional e estimulam diversos sentidos são ideais.


As safras geracionais

 









Os eventos culturais, políticos e socioeconômicos influenciam a perspectiva e o comportamento das pessoas ao longo das diferentes épocas. Em cada período, as vivências são moldadas por esses acontecimentos, afetando a visão de mundo e os relacionamentos. Isso é fundamental para compreender as gerações, como a X, Y, Millennials, Z, Baby Boomers e Alfa. 

 Reconhecer as características específicas de cada geração, suas formas de pensar, agir e aprender em diversos contextos, facilita a interação e o entendimento entre os grupos geracionais.



Gerações X, Y, Z e Alfa


Comportamentos e Aprendizado


A evolução cultural, política e socioeconômica influencia a perspectiva e o comportamento ao longo das diferentes eras.

Cada período é definido por eventos culturais, políticos, sociais e econômicos que moldam o contexto de vida, a visão de mundo e as interações das pessoas nascidas e vivendo naquele momento. Essa ideia é a base para a classificação em gerações, como X, Y, Millennials, Z, Baby Boomers e Alfa. 


Mas você sabe quem pertence a cada uma?


Cada geração possui características distintas e aborda o pensamento, a ação, o aprendizado e o comportamento de maneiras específicas em diversos cenários. Compreender esses traços pode facilitar a interação e promover uma abordagem mais eficaz ao lidar com pessoas de diferentes grupos geracionais.


Gerações: Baby Boomers, X, Y (Millennials), Z e Alfa


A classificação das gerações em "safras" começou com os nascidos nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, entre 1946 e 1964, sendo denominados Baby Boomers, em referência ao aumento significativo de nascimentos pós-guerra. As demais denominações seguiram.


Apesar da falta de consenso, a maioria das referências sobre o tema segue a seguinte classificação:


Baby Boomers

Essa geração experimentou as notáveis transformações do pós-guerra. Geralmente criados com rigidez e disciplina, os Baby Boomers cresceram com foco e determinação, valorizando o trabalho, a família, a realização pessoal, a estabilidade financeira e a busca por melhores condições de vida.


Geração X

Sucessora dos Baby Boomers, esta geração vivenciou a Guerra Fria e foi impactada por movimentos culturais e sociais significativos, como Maio de 68, a onda hippie e a luta por direitos políticos e sociais. No Brasil, aqueles nascidos nessa época testemunharam a ditadura militar e seu declínio, além do desenvolvimento industrial e crescimento econômico. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, valorizam o diploma formal, a capacitação e a estabilidade profissional.


Geração Y ou Millennials

Essa geração testemunhou a virada do milênio durante a infância ou adolescência. Reconhecida por sua criatividade e engajamento em causas sociais, ela não coloca como prioridades o trabalho exaustivo, a formação de uma família e a busca por estabilidade na carreira, ao contrário das gerações anteriores.


Acostumados com a tecnologia, os Millennials são multitarefas, impulsivos, competitivos, questionadores e aspiram a um rápido crescimento profissional e financeiro. Um estudo do Itaú BBA revela que os Millennials constituem a maior parte da população brasileira, representando 50% da força de trabalho no país.


Geração Z

Os jovens nascidos a partir de 1997, que estão entrando ou prestes a ingressar no mercado de trabalho, são nativos digitais. Convivem com a internet, mídias sociais e tecnologia desde o nascimento. São multifocais e aprendem de várias maneiras, utilizando múltiplas fontes e objetos de aprendizagem. Acompanham os acontecimentos em tempo real, comunicam-se intensamente por meios digitais e estão sempre online. Em termos de comportamento, tendem a se envolver em questões ambientais, sociais e identitárias.


Geração Alfa

Essa geração, ainda mais exposta à tecnologia e telas, é caracterizada por muitos estímulos e uma familiaridade com meios digitais para entretenimento e busca de informações. Requerem uma educação mais dinâmica, ativa, multiplataforma e personalizada. As crianças e jovens dessa geração destacam-se pela flexibilidade, autonomia e um potencial maior para inovar, buscando soluções colaborativas para problemas. Gostam de ser protagonistas, colocar a mão na massa e aprender com situações concretas.