O estresse no
trabalho é um padrão de reações psicológicas, emocionais, aspectos cognitivos e
comportamentais resultante de exigências extremas da organização e do conteúdo
e ambiente de trabalho. Quando as pessoas experimentam o estresse de trabalho,
muitas vezes se sentem tensas e ansiosas e que não podem lidar com determinadas
situações. Quando as reações de estresse persistem durante um longo período de
tempo, podem causar danos permanentes e irreversíveis para a saúde, tais como
fadiga crônica, problemas músculo-esqueléticos ou doenças
cardiovasculares. (ILO, 2012)
Segundo
Sauter (2005) pesquisas nacionais nos EUA apontam para altos níveis de estresse
ocupacional, onde os trabalhadores dizem que seus empregos são “frequentemente”
ou “sempre” estressantes graças a práticas organizacionais que são apontadas
como as principais causadoras de estresse, como políticas de emprego flexível,
por exemplo, intervenções de redução de estresse dirigidas tanto, para os
trabalhadores como para as organizações. Ainda segundo o mesmo
autor, pesquisadores analisam o que está sendo feito pelas organizações para
reduzir o estresse do trabalhador, quais as intervenções mais eficazes,
obstáculos enfrentados, mudanças que podem aumentar o risco de estresse,
índices e custos (econômicos e de saúde – para a empresa e para o trabalhador.
Devido à globalização
e à evolução do trabalho, pessoas em países em desenvolvimento têm maior dificuldade
em lidar com o estresse no trabalho. Segundo a OMS (2005), em países
desenvolvidos, o trabalhador está mais familiarizado a altos níveis de
estresse. (ILO, 2012)
A prevenção ao
estresse ocupacional vem sendo implantada, somente recentemente pelas empresas “devido
à dificuldade de caracterização da interrelação entre os distúrbios psíquicos
dos trabalhadores e as situações de trabalho” (GLINA, ROCHA, 2006). Um programa de prevenção ao
estresse pode gerar maior dinamismo, flexibilidade e inovação nas organizações,
fazendo uso das potencialidades dos trabalhadores por meio da possibilidade de
participação.
As empresas têm
investido em programas “trabalho – vida pessoal”, ainda sem avaliação
científica, apenas empírica, e os
resultados não têm sido consistentes.
Além disso, a falta
de desenvolvimento de políticas relacionadas com os riscos e o estresse
psicossocial do trabalho, faz com que seja difícil para que as empresas de qualquer
tamanho implementem estratégias de controle eficazes para lidar com essas
questões. (ILO, 2012)
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