sábado, 8 de fevereiro de 2014

ABORDAGENS À PREVENÇÃO DO ESTRESSE NO TRABALHO



O estresse no trabalho é um padrão de reações psicológicas, emocionais, aspectos cognitivos e comportamentais resultante de exigências extremas da organização e do conteúdo e ambiente de trabalho. Quando as pessoas experimentam o estresse de trabalho, muitas vezes se sentem tensas e ansiosas e que não podem lidar com determinadas situações. Quando as reações de estresse persistem durante um longo período de tempo, podem causar danos permanentes e irreversíveis para a saúde, tais como fadiga crônica, problemas músculo-esqueléticos ou doenças cardiovasculares.  (ILO, 2012)

Segundo Sauter (2005) pesquisas nacionais nos EUA apontam para altos níveis de estresse ocupacional, onde os trabalhadores dizem que seus empregos são “frequentemente” ou “sempre” estressantes graças a práticas organizacionais que são apontadas como as principais causadoras de estresse, como políticas de emprego flexível, por exemplo, intervenções de redução de estresse dirigidas tanto, para os trabalhadores como para as organizações.  Ainda segundo o mesmo autor, pesquisadores analisam o que está sendo feito pelas organizações para reduzir o estresse do trabalhador, quais as intervenções mais eficazes, obstáculos enfrentados, mudanças que podem aumentar o risco de estresse, índices e custos (econômicos e de saúde – para a empresa e para o trabalhador. 


Devido à globalização e à evolução do trabalho, pessoas em países em desenvolvimento têm maior dificuldade em lidar com o estresse no trabalho. Segundo a OMS (2005), em países desenvolvidos, o trabalhador está mais familiarizado a altos níveis de estresse. (ILO, 2012)

A prevenção ao estresse ocupacional vem sendo implantada, somente recentemente pelas empresas “devido à dificuldade de caracterização da interrelação entre os distúrbios psíquicos dos trabalhadores e as situações de trabalho” (GLINA, ROCHA, 2006).  Um programa de prevenção ao estresse pode gerar maior dinamismo, flexibilidade e inovação nas organizações, fazendo uso das potencialidades dos trabalhadores por meio da possibilidade de participação.

As empresas têm investido em programas “trabalho – vida pessoal”, ainda sem avaliação científica, apenas empírica, e  os resultados não têm sido consistentes.


Além disso, a falta de desenvolvimento de políticas relacionadas com os riscos e o estresse psicossocial do trabalho, faz com que seja difícil para que as empresas de qualquer tamanho implementem estratégias de controle eficazes para lidar com essas questões. (ILO, 2012)

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