quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE


TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE


Embora não haja nenhuma fronteira evidente entre personalidades normais e anormais, o estilo de comportamento de algumas pessoas é problemático e mal adaptado. Esses padrões prejudicam o desempenho e o bem-estar das pessoas e são denominados transtornos de personalidade. Esses distúrbios normalmente são estáveis mais ou menos no início da idade adulta e duram muitos anos. As pessoas que sofrem de algum distúrbio podem ser exageradamente desconfiadas, excepcionalmente emotivas ou notadamente ansiosas. Em geral, são aquelas pessoas problemáticas com as quais nos defrontamos no dia-a-dia. Contudo, não são delirantes e deprimidas. A seguir são relacionados dez transtornos de personalidade. Por vezes são reunidos em três grupos, e isso depende do problema principal, ou seja, se  trata de suspeita (desconfiança), emotividade ou ansiedade. É provável que você reconheça algumas dessas características em você mesmo, mas isso não significa que tenha algum transtorno de personalidade. Na verdade, todos eles são padrões extremos que criam problemas contínuos. Se você conseguir compreender adequadamente as oito perspectivas básicas da personalidade explicadas neste livro, poderá refletir em profundidade sobre as várias causas interrelacionadas desses transtornos.

 1.  Paranóide.
Os paranóicos (ou paranóides) são muito desconfiados e presumem que os outros estão contra eles. Ofendem-se com muita facilidade e, na maioria das vezes, enfrentam dificuldades no local de trabalho. Suspeitam do cônjuge e dos colegas de trabalho e criam aversão por eles.

     2. Esquizóide.
Os esquizóides optam por ficar sozinhos e geralmente não expressam seus sentimentos. Eles não se importam muito com elogios ou críticas de outras pessoas. (Observe que essas pessoas não são particularmente propensas à esquizofrenia, cuja sintomatologia são delírios e alucinações.) Eles têm poucos amigos íntimos e poucos encontros sexuais. 

3. Esquizotípica.
Os esquizotípicos são também extremamente solitários (evitam outras pessoas), mas, em geral, seu estilo de agir e vestir-se é peculiar e excêntrico. Por exemplo, eles dão gargalhadas em situações incomuns ou vestem roupas inadequadas para a estação. Tendem a acreditar em mágicos ou bruxas.

    4.  Anti-social.
As pessoas que sofrem do transtorno de personalidade anti-social são extremamente irresponsáveis e com freqüência criminosas. Por exemplo, na adolescência! tendem a ser vadias, mentirosas e a furtar. Essas pessoas são briguentas e geralmente gostam de consumir drogas
ilegais. Tendem a ser cruéis com os animais.

    5.  Borderline.
As pessoas que sofrem desse transtorno são tão emotivas e instáveis que chegam, na maior parte dos casos, a fazer ameaças ou a tentar o suiódio. É provável que tenham sido vítimas de maus-tratos físicos ou abuso sexual e tenham problemas significativos com a própria identidade e a auto-estima. Tendem a ter acessos de comilança (hiperfagia), a serem negligentes ao volante ou sexualmente promíscuas.

6.  Histriônica.


As pessoas que sofrem desse transtorno de personalidade  são extremamente emotivas e adoram chamar a atenção.  elas precisam ter a certeza de que são atraentes e, por esse motivo, vestem roupas chamativas e sedutoras.

7.  Narcisista.
As pessoas narcisistas são presunçosas e tentam se aproveita: de outras pessoas. Contudo, precisam constantemente da aprovação e da atenção alheias.

8.  Esquiva.
 As pessoas que sofrem desse transtorno de personalidade são muito tímidas e ficam facilmente embaraçadas. Evitam amizades íntimas. visto serem autocríticas, e temem ser de alguma forma menosprezadas. Sentem-se inferiores.

9.  Dependente.
As pessoas dependentes fazem praticamente qualquer coisa para obter a aprovação alheia. Tendem a ter relacionamentos muito submissos e têm muito medo de serem abandonadas. Se oferecem como voluntárias para tarefas desagradáveis apenas para obter aprovação alheia.

10.              Obsessivo-compulsivo.
Os obsessivos-compulsivos são extremamente perfeccionistas. Tendem a se empenhar demais no trabalho, a se preocupar com detalhes e a ficar apreensivos sobre se as coisas serão feitas exatamente à sua maneira.

É fundamental a compreensão de que muitos de nós até certo ponto têm alguns desses traços. Entretanto, essas classificações podem, às vezes, ajudar a compreender e a auxiliar alguém cujo padrão de comportamento é extremo e, portanto, criador de problemas contínuos e sofrimento. Na nossa opinião, esses padrões podem ser abordados em profundidade, em sua origem, compreendendo-se plenamente os oito aspectos básicos da personalidade.

 Fonte:
 Teorias da Personalidade – Friedman & Schustack

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A fisiologia da dor de cabeça


A fisiologia da dor de cabeça

Atualmente, um grande número de pesquisas vem sendo realizado no mundo todo com o intuito de elucidar os mecanismos fisiopatológicos da enxaqueca, ainda não totalmente esclarecidos.
Uma série de fatores interagem para o desencadeamento das crises:

        a. Predisposição e transmissão genéticas:
• alta incidência em parentes de lº grau;
• alta incidência em gêmeos.

        b. Predisposição ambiental:
• hormônios femininos: a partir da puberdade a enxaqueca ou migrânea é mais comum no sexo feminino;
• estresse psicossocial;
• alimentos, álcool, fatores miogênicos.

        c. Anormalidades bioquímicas:
• o cérebro do migranoso possui algumas peculiaridades, tais como a assimetria do fluxo sanguíneo cerebral entre as crises e o SNV (Variações do Contingente Negativo) aumentado, o que significa que o cérebro está hipersensível;
• plaquetas: o fator liberador plaquetário libera serotonina das plaquetas;
• aminoácidos excitatórios aumentados, como o glutamato e o aspartato;
• magnésio central diminuído.

A. SUBSTÂNCIAS IMPORTANTES NESSE MECANISMO

a. Serotonina (5 HT)
Desde a década de 60 a serotonina é conhecida como um dos protagonistas no mecanismo da migrânea, com base nas seguintes evidências dos migranosos:

• o 5HIAA, metabólito 5HT, está aumentado na urina;
• os níveis de 5HT estão diminuídos na jugular;
• fator liberador de 5HT das plaquetas;
• reserpina, por provocar a liberação de serotonina, causa crise de migrânea;
• m-CCP,agonista 5HT1C, causa migrânea;
• antagonistas do 5HT2 são usados no tratamento profilático da migrânea;
• agonistas 5HTlD são usados como abortivos da crise de migrânea.
A serotonina potencializa os efeitos álgicos da bradicinina. Em determinados receptores é hiperalgésica e em outros, hipoalgésica, embora ainda não se conheça detalhes deste mecanismo.

b. Peptídeos Vasoativos
Como exemplos temos as taquicininas (substância P, neurocinina A e VIP-Peptídeo Intestinal Vasoativo) e o CGRP.
• a substância P e o CGRP estão aumentados na jugular durante a crise de migrânea;
• seu efeito nociceptivo a nível central, por estimulação dos nociceptores, é questionável.
Tanto a substância P como o CGRPe a neurocinina A produzem somente hipotensão arterial pela vasodilatação e conseqüente aumento da permeabilidade vascular, não causando dor. Portanto, têm efeito apenas mantenedor da crise de migrânea (não desencadeiam a crise dolorosa, apenas a mantém uma vez iniciada).

c. Óxido Nítrico (NO)
Há 50 anos já se sabia da importância do NO no mecanismo da migrânea, de acordo com algumas observações:

• a NTG(nitroglicerina) pode causar cefaléia;
• a histamina leva à cefaléia via NO;
• efeito vasodilatador:
• efeito nociceptivo duvidoso.
Isoladamente, a exemplo dos peptídeos, é apenas mantenedor da crise pelo efeito vasodilatador.

Já os seus derivados são substâncias com um efeito nociceptivo importante, sendo formados pelo NO ligado aos radicais de enxofre no organismo.

d. Catecolaminas ( Adrenalina, Noradrenalina, Dopamina )

O sistema catecolaminérgico central está hiperativado (CNV aumentado) nos pacientes migranosos, levando a uma hiperexcitabilidade cerebral; daí a explicação para o efeito positivo dos B-bloqueadores no tratamento da migrânea.

e. Histamina

Possui um efeito hiperalgésico a medida que libera NO.

f. Prostaglandinas
Estão envolvidas nos processos inflamatórios e potencializam a resposta nociceptiva.

B)TEORIAS

Existem algumas teorias que tentam explicar a fisiopatologia da migrânea.

a.  Teoria vascular de Wolff – 1940

Preconiza que a migrânea seja causada pela dilatação dos vasos arteriais.

b.  Teoria de Heick – 1960

Infelizmente essas duas teorias não explicam os fenômenos autonômicos que acompanham a crise migranosa.
Acredita-se que a migrânea seja causada pela dilatação das anastomoses arteriovenosas. É apoiada pelo fato de o Sumatriptano (droga usada no tratamento da migrânea) ter ação vasoconstritora nessas anastomoses.

c. Teoria Neural
Propõe que a causa da migrânea seja a distensão, inflamação ou compressão de estruturas sensíveis à dor nos segmentos cranianos. Essa teoria pode ser bem aplicada às cefaleias secundárias, mas falha em relação às primárias.

d. Teoria Neurovascular de Moscovis
Atualmente é a mais aceita. Haveria um estímulo desconhecido na terminação aferente do nervo trigêmeo, localizada nas proximidades de um vaso, que causaria a liberação de CGRP, substância P e outros peptídeos vasoativos, os quais levariam a uma dilatação arteriolar. Em consequência ocorreria um aumento da permeabilidade vascular com extravasamento plasmático e inflamação da parede arteriolar. Esse estímulo, então, seguiria pelo nervo trigêmeo, passaria pelo tronco cerebral causando os efeitos autonômicos da migrânea e chegaria ao córtex onde seria finalmente reconhecida a dor.
Em primeiro lugar o paciente recebe os estímulos (fatores precipitantes). A partir daí alguns irão desenvolver a migrânea com aura e outros a migrânea sem aura. Na crise de migrânea com aura há uma diminuição do metabolismo cerebral, que geralmente se inicia na região occipital (o que explicaria os fenômenos visuais) e se espalha para as regiões mais anteriores do cérebro (é a chamada "depressão alastrante" ou aura). Durante essa fase ocorrem alterações metabólicas como o aumento do potássio e a diminuição do cálcio extracelulares e alterações do glutamato. Além disso, alguns indícios sugerem que a depressão alastrante pode estimular os aferentes sensoriais diretamente.
Na crise de migrânea sem aura o quadro é mais subjetivo. Acredita-se que sintomas premonitórios, na maioria das vezes de origem hipotalâmica, causariam alterações no sistema autonômico cerebrovascular. Tal fato levaria a alterações e estímulos nas terminações sensoriais. Tanto o estímulo da depressão alastrante da migrânea com aura quanto o dos fatores premonitórios da migrânea sem aura levariam à liberação da serotonina plaquetária. Esta, agindo sobre o endotélio vascular, promove o aumento do cálcio intracelular e, consequentemente, a liberação de NO. O óxido nítrico levaria a um aumento da permeabilidade vascular, vasodilatação e extravasamento de substâncias para dentro da adventícia da arteríola. O incremento do cálcio também acarretaria a liberação de peptídeos vasoativos e, desta forma, haveria a manutenção do processo doloroso. Este estímulo passaria, então, via nervo trigêmeo, pelo tronco cerebral e chegaria ao córtex onde seria reconhecida a dor.

Fonte:


http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=SOl02-31lX1999000300023
http://www.famema.br/ligas/cefaleia/migranea.htm
http://www..sbce.rned.br/dof_ cabeca/ enxaqueca _mulher.asp
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v15n1/v15n1a09.pdf

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

SÍNDROMES PSIQUIÁTRICAS


Síndromes psiquiátricas

Em medicina denomina-se síndrome um conjunto coerente de sinais e sintomas que costumam se apresentar correlacionadas. Em geral a noção de síndrome não contém qualquer implicação com o curso, a etiologia ou a patogenia do quadro de sintomas a que se refere. Os sintomas pode ser classificados em objetivos e subjetivos. O primeiro pode ser observado pelo examinador e o segundo percebido e relatado pelo paciente, quando, então, torna-se objetivo.

Classificação das Síndromes Psiquiátricas

• Síndrome predominantemente patogênica:   causada por algum
tipo de lesão ou disfunção do organism. - exógenas.

·     Síndromes preferentemente orgânico-cerebrais:

1.  Síndrome org. inespecífica

- bradipsiquismo - diminuição na normal da atividades mental.
- labilidade (instabilidade emocional) e lentidão afetiva
- hipoatividadee diminuição da espontaneidade

Divide-se em:

- Síndromes de transição afetivas:  maníaca e depressiva

- Síndromes de transição esquizomorfas:  catatônica, alucinatória, paranóide, hebefrênica (indefinida) e mista.

1.  Síndrome cerebral local
2.  Síndrome frontal
3.  Síndrome da base do cérebro
4.  Síndrome disminéstica
5.  Síndrome demencial ou de deterioração mental global
6.  Síndrome contusional ou comocional cerebral
7.  Síndrome de Ribot
8.  Síndrome Parkinsoniana
9.  Síndrome epileptóide ou comicial
10.      Síndrome neurastênica - astenia e irritabilidade.

·       Síndrome psiquiátricas preferentemente sintomáticas

As síndromes sintomáticas caracterizam as psicopatologias exógenas sintomáticas e exotóxicas transitórias. Podem aparecer também em quadros orgânico-cerebrais. Todas apresentam algum grau de comprometimento da consciência-vigil. São genericamente denominadas de delirium. Mas para diagnóstico etiológico as síndromes devem ser especificadas. Listadas abaixo:

1.  Delirium:

a. turvação sa consciência-vigilância.
b. pseudopercepções
c. pensamento confuso
d. distonias neurovegetativas, ansiedade.
Pode ocorrer em qualquer estado de abstinência de farmacodependência. Se acompanhada de tremores é chamada delirum tremens.

2.  Síndrome hiperestésico-emocional

a. obnubilação da consciência-vigil
b. hiperestesia
c. hipoprexia
d. intensa emotividade, incontinência afetiva
e. indolência, hipobulia
f. cefaléia atípica.

Ocorre no período de estado ou na convalescença de doenças infecciosas agudas ou crônicas, nas cardiopatias e nos estados de grande esgotamento físico.

3.  Estado crepuscular

a. turvação e estreitamento a consciência-vigilância.
b. condutas impulsivas e automatismo (inclusive complexos)
c. hipercinesia, com inquietação ou agitação (que pode inexistir ou passar desapercebida).
d. amnésia lacunar posterior para os momentos de crise.
Nas intoxicações agudas, na epilepsia (crises pslcomotoras) e como manifestação histriônica.


4. Síndrome amencial ou confusional


a. pensamento confuso
b. falta de compreensão
c. pressão facial de admiração e perplexidade.
d. inquietação, agitação, hipocinesia que pode chegar ao
e. estupor confusional.
f.   angústia, desorientação.


5.  Estado hipinóide

Pode acontecer nos estados infecciosos agudos, intoxicações que resultem em hipoxia cerebral.

a. pensamento confuso-onírico
b. mescla de realidade e sonho

No uso de tóxicos, como LSD, maconha, mescalina e psilocibina.

6.  Onirismo

a. turvação da cosnciência-vigil
b. pseudopercepções cênicas
c. pensamento confuso-onírico
d. conservação da motricidade
e. desorientação alopsíquica

Encontrada em infecções e intoxicações

7.  Estado de aturdimento


a. Estreitamento da consciência-vigil.
b. Confusão mental
c. Inibição psicomotora (lentidão a estupor)
d. Sucessivos Impulsos contraditórios


Ocorre em traumas físicos ou psicológicos.

·       Síndromes preferentemente endógenas (doença)

1. Síndrome maníaca
a. Hiporestesia ou hipoestesia para estímulos dolorosos.
b. Hiperprosexia
c. Taquipsiquismo
d. Hipertimia (pulsões)
e. Hipercinesia, taquicinesia, hiperatividade, aumento da energia e do vigor.
f. Logorréia, fuga de idéias, irritabilidade, falta de consciência da enfermidade.

Transtornos esquizoafetivos, psicoses tóxicas, intoxicações agudas por psicoestimulantes.

2.  Síndrome depressiva melancólica

a.  Hiperestesia a estímulos dolorosos ou desagradáveis ou hipestesia para
    estímulos agradáveis (anedonia)
b. Bradiquisiquismo, inibição do pensamento, falta de atenção.
c. delírios, idéias obssessivas, condutas compulsivas, planos de suicídio ou
    para-suicídio, desinteresse social ou isolamento.
d. Apatia ou ansiedade. Angústia.
e. Inibição pás pulsões instintivas, perda de apetite, emagrecimento, dificuldade
    de levantar pela manhã, falta de asseios, exposição a acidentes e perigos.
f. hipobulia, hipocinesia, estupor melancólico, mímica
g. triste, bradilalia,hipofonia, mussitação, astenia
h. dificuldade para tomar decisões
i. distonias neurovegetativas, libido baixa, cefaléia
j. amenorréia, secura na boca, palpitação, tonturas
k. baixa imunidade e outras manifestações somáticas de depressão.

3.  Síndrome catatônica

a. Hipoestesia, hipoprexia, aproxesia, bloqueio do pensamento.
b. Hipoatividade que pode chegar ao estupor com flexibilidade cérea, ou hipercinesia que pode chegar ao furor.
e. Bradilalia, alalía, incomunicabilidade. Caracteriza a forma catatônica da esquizofrenia, nas formas de transição de psicoses orgânicas.

4.  Síndrome hebefrênica ou hebética

a. Desestesias bizarras
b. Desagregação do pensamento
e. Humor jovial, atitude altiv, hostil, indiferente ou indolente.
d. Consciência pertubada, perplexa, despersonalização.

Forma hebefrênica da esquizofrenia. Quadros orgânicos de transição, em certas psicoses tóxicas.

5.  Síndrome paranóide

a. Alucinações, ilusões.
b. Delírios, hostilidade, agressividade, angústia.
c. Atitude defensiva e desconfiada.
d. Misticismo.

·       Síndrome ansiosa ou de angústia

a. hiperestesia dolorosa, catatimia. Estreitamento a atenção e da consciência.
b. Insônia inicial ou sono interrompido, ansiedade angústia, caoticidade impulsional, pânico.
c. Inquietação, agitação, inapetência, bulimia ou sitiofilia.
d. Hipertonia muscular, distonias neurovegetativas, constrição. Caracteriza os transtornos psiquiátricos. Pode ocorrer em outras numerosas fo mas de transtornos psíquicos, destacando-se a fase depressiva das doenças afetivas, as patologias exógenas e a esquizofrenia. Uma forma particular é o transtorno do pânico.

        2. Síndrome obssessiva compulsiva ou anancástica

a. Idéias obssessivas
b. Idéias e interpretações mágico-animistas, fusão.
c. Repressão de pulsões básicas, excessiva escrupulosidade e rigidez.
d. Ansiedade, atitudes, atos e rituais compulsivos. Pode ser encontrada em quadros de esquizofrenia e transtorno anancástico de de personalidade.

         3. Síndrome fóbica ou psicastênica

a. Pensamento impositivo, fatigabilidade, dúvida.
b. Fobias, ansiedade difusa ou crises de pânico.
c. Transtornos ansiosos fóbicos agorafobia,
claustrofobia, fobia social, fobias específicas.

4.  Síndrome hipocondríaca

a. convicção falsa ou forte receio de estar doente ou prestes a adoecer.
b. Atenção centrada no funcionamento do próprio corpo
c. Angústia.

Pode ocorrer na fase depressiva da doença afetiva, na esquizofrenia incipiente e nos transtornos depressivos de personalidade.

5.  Síndrome de somatização

a.  diversos sintomas somáticos que provocam queixas repetidas e insistentes de doença, pedidos de exame e cirurgias.

6.  Síndromes histriônicas

Ø Síndrome conversiva

a. ansiedade, sentimentos de possessão, entusiasmo místico.
b. Perturbações dos movimentos e sensibilidade.
c. Exibicionismo, desejo de parecer enfermo.

Ø Síndrome dissociativa ou pitiática

a. Comportamento teatral, representação, transtornos da orientação, alterações da consciência.
b. Aminésia, hipominésia, disminésias.
c. Pensamento confuso ou entusiasmo místico.
d. Exibicionismo, necessidade de aparecer, de ser notado, conduta sedutora e invasiva.

Fonte:

DALGALARRRONDO, paulo. Semiologia dos transtornos Mentais. Porto Alegre. Artmed. 2002.
MIRANADA-SÁ Jr. , Luis SAlavador. Comp~endio De Psicopatologia e semiologia psiquiátrica. Artmed. Porto Alegre. 2005.
SADOCK, Benjamin James. Compêndio de Psiquiatria- Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica.  ed. Ed. Artmed. Porto Alegre.